Paulo Camelo

Poesia é sentimento. O resto é momento.

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Dalila
Dalila! Dalila!
Perdeste Sansão!
Tiveste o amor,
tiveste o perdão,
no entanto, Dalila,
teu fraco é poder;
perdeste o amor,
perdeste o viver.

Dalila! Dalila!
Teu mundo acabou,
mataste Sansão,
o poder te matou.
A vida, Dalila,
não é bem assim:
quem vive na paz
tem vida sem fim.

Dalila! Dalila!
O poder te enganou,
teu mundo de luz
não vê mais amor.
E as trevas, Dalila,
que levas no olhar
são trevas sem fim,
não vão te deixar.
Enviado por Paulo Camelo em 07/04/2005




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